Crime Preterdoloo

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O filme “o mercador de Veneza” transita por duas óticas: de um lado o penhor de uma libra de carne, contrato, cujo viés jurídico é garantido mediante homologação com todos os desdobramentos legais subseqüentes; e o fio condutor romântico, o da escolha do noivo por meio de cofres de diferentes materiais e significados. Esta comédia coloca em discussão assuntos como o contrato, bem como a importância da argumentação e da retórica para os profissionais do direito.
A história de Pórcia de Belmonte, uma moça rica cujo pai deixa em testamento o desejo de casá-la com aquele que, escolhendo dentre três escrínios (ouro, prata e chumbo). Bassanio moço de poucas posses pede ao amigo Antônio, rico mercador, uma quantia em dinheiro para que possa concorrer à mão da bela Pórcia. Porém, Antonio não dispunha de quantia necessária no momento. Mas devido à grande afeição que tinha por Bassanio, pede um empréstimo para Shylock, rico judeu que emprestava dinheiro. Shylock emprestaria o dinheiro colocando uma condição para o empréstimo: um contrato garantindo uma libra de carne do corpo de Antonio caso a dívida não fosse paga no dia combinado. Tudo isso ocorre, pois Shylock tinha certo ódio de Antonio que também emprestava dinheiro, porém sem cobrar juro algum, o que certamente atrapalhava seus negócios.
Acontece que no dia marcado para pagar o judeu os navios de Antonio que estavam em alto mar, perdem-se assim não tendo o dinheiro necessário para devolver a Shylock, que resolve recorrer à Justiça para ter seu contrato executado. Pórcia, já casada com Bassanio, resolve ajudá-los secretamente, disfarçando-se de advogado e defendendo o amigo de seu amado.
Pórcia entra no tribunal disfarçada de homem, apresenta-se como Baltasar, um jovem advogado que lhe oferece o pagamento em dinheiro para o judeu. Porém, com uma grande vontade de vingar-se e agindo de má-fé, Shylock recusa a oferta, afirmando que quer que o contrato seja executado, quer a libra de carne de Antonio. Lembrem-se do

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