Crime doloso e culposo

Título: Embriaguez + direção de veículo automotor + resultado morte = homicídio doloso ou culposo?

Há aqui ao meu entender duas vertentes. A primeira já se mostra clara e objetiva, no homicídio culposo onde o indiciado já age propositado prevendo desde então, que a sua ação em se alcoolizar, adentrar eu seu veículo automotor e, por ai dirigir acima da velocidade limite, com manobras arriscadas, sem o mínimo de atenção necessária ao perfeito acionamento de sua linha de raciocínio lógico e coordenações motoras comprometidas, portanto assim, com total negligência e imprudência. Imperícia a meu ver, o averiguado não incorre nesse crime. Pois imperícia consiste na falta de conhecimentos básicos para exercer uma determinada arte, ofício ou profissão, e desde que, o mesmo se encontre devidamente habilitado em categoria específica a qual se encontra o seu veículo automotor, então; o problema atual não seria a falta de conhecimentos básicos a total e plena dirigibilidade e sim, o alto índice de embriaguez.
A segunda se mostra em plena ação dolosa a partir do momento em que o averiguado demonstra total desprezo pela vida humana que ela sequer conheça ou não, com o pensamento já intencional de “aconteça o que acontecer, mate ou não alguém, vou dirigir embriagado” Isso é a meu ver intolerável, inadmissível, inaceitável. Ninguém, digo ninguém tem o direito de cometer suicídio, segundo nossas leis vigentes. Pois o crime nada mais é do que um fato oriundo de uma conduta humana que lesa ou põe em perigo um bem jurídico protegido pela lei. E, como tal, a vida é o maior bem jurídico existente, não havendo, portanto, nenhum outro que supere ou indenize tal. A fiscalização do CTB deve sim ser de tolerância zero, pois o sentimento de impunidade trás consequências desastrosas nas esferas humana, psicológica, penal e financeira. São necessários conscientização e respeito mútuo, para que tenhamos em caráter emergencial uma sociedade mais ordeira, justa e com senso de discernimento