Criação para radio
Professor Abud
O texto a seguir foi extraído do livro “Produção de Rádio – Um guia abrangente de produção radiofônica”, de Robert Mcleish, publicado no Brasil pela Summus Editorial. Trata-se do capítulo 8, dedicado aos Comerciais. Para deixá-lo mais acessível, foram feitas adaptações em relação aos exemplos citados, procurando fazer paralelos com premiados comerciais de rádio no Brasil, em alguns casos.
Comerciais no rádio
O objetivo de um anúncio é vender. Ele não está lá apenas para divertir as pessoas ou impressionar a esposa do presidente da empresa; destina-se a esvaziar as prateleiras, tirar os carros das revendedoras e levar os consumidores a, avidamente, contratar serviços. Quem faz propaganda para rádio deve ter muita habilidade em motivar o público-alvo a realizar uma ação específica. A propaganda eficiente irá:
- interessar
- informar
- envolver
- motivar
- direcionar
A maior parte dos comerciais é feita por agências de publicidade associadas a produtoras especializadas. Eles chegam à emissora em alguma plataforma como cartucho ou CD, sendo reproduzidos para o meio operacional mais adequado, em geral o disco rígido do computador. Mas os produtores podem ser convocados para fazer comerciais locais e, portanto, deverão considerar os seguintes elementos:
- Público-alvo: para quem a mensagem é dirigida?
- O produto ou serviço: qual a qualidade específica a ser promovida?
- Redação: qual o conteúdo e o estilo apropriados?
- Pano de fundo: vai precisar de música ou de efeitos sonoros?
O produtor também deve estar familiarizado com as normas ou códigos de redação comercial da emissora que regulam a produção de anúncios.
Normas para os comerciais
A idéia é que toda publicidade deve ser “legal, decente, honesta e verídica” e que nada poderá “ofender o bom gosto ou os sentimentos do público”.
No Brasil, os comerciais devem respeitar o Código de Defesa do Consumidor, as regras do CONAR