criação de suínos
Atualmente, o sistema de produção intensiva predomina na exploração suinícola, o que tem gerado grande preocupação, principalmente no que se refere às questões ambientais, em função do grande poder poluente, que chega a ser quatro a cinco vezes maior que o do homem. Essa é uma das atividades que, se não for conduzida com responsabilidade e com a adoção de técnicas adequadas à realidade atual de expansão e concentração, é capaz de trazer sérios problemas ao ambiente, principalmente a contaminação do solo e das águas, proliferação de vetores e geração de odores.
Nesse contexto, o correto manejo dos dejetos de suínos é o maior desafio que as regiões de produção intensiva têm que enfrentar em função dos problemas de poluição, dos custos e dificuldades de tratamento, de armazenamento, de transporte, de distribuição e de utilização na agricultura. Isso torna a criação de suínos pelo sistema tradicional cada vez mais onerosa aos criadores.
MANEJO DA CAMA
O número de animais por baia depende do fluxo de produção da granja, sempre obedecendo a densidade recomendada para a criação em cama sobreposta (1,2m2/suíno) e a diferença de idade máxima entre os animais (de 1 semana). Não existe restrição quanto ao número mínimo de animais que podem ser criados neste sistema. Quanto ao manejo da cama, esta deve ter uma altura entre 25 a 30cm, para regiões quentes.
Desta forma, a temperatura da cama se mantém baixa, favorecendo o conforto dos animais nas regiões quentes e não afetando a performance produtiva. Neste caso, como a geração de calor é pequena e a evaporação d’água é menor, deve-se adicionar ou retirar material assim que se notar a saturação. A manutenção de parte de cama é importante pois estas já possuem bactérias e vão favorecer o “start” do processo de compostagem quando é misturada a cama nova. Além disso, problemas com pó, comuns nos primeiros lotes em camas novas, são eliminados com este manejo de transferência de cama. Nas fases de