Criação de bezerros
OBJETIVOS – Diminuir as perdas de animais jovens (bezerros) no PROJETO IPE, buscando uma maior rentabilidade com os bezerros de corte (filhos de vacas leiteiras) e com as bezerras leiteiras (para reposição de plantel).
INTRODUÇÃO – É de conhecimento teórico e na prática atual do PROJETO IPE que a perda de animais jovens (bezerros) acarreta vários prejuízos para o PROJETO. Observa-se na prática que a grande maioria, algo em torno de 75% dos bezerros em óbitos na propriedade estavam com idade entre 0 (zero) e 28 (vinte e oito) dias, no chamado período neonatal.
Os pontos mais importantes e críticos encontrados na atualidade e que necessitam de análise, revisão e mudanças são:
1- As raças a serem trabalhadas de acordo com a estrutura física e manejo da propriedade; 2- Instalações (maternidade e bezerreiros) 3- Pré-natal; 4- Momento do parto; 5- Fornecimento do colostro 6- A cura do umbigo 7- Dieta líquida; 8- Desenvolvimento do rumem; 9- Diarréias e fluidoterapia; 10- Pós-parto; 11- Manejo nas primeiras semanas de vida; 12- Vacinações.
A observação destes pontos demonstra que é necessária a integração do manejo da alimentação e do ambiente para obtenção de bezerros saudáveis. Com um manejo e esquema de alimentação adequado é possível minimizar a mortalidade e as perdas de bezerros e aumentar a lucratividade com a reposição de bezerros. Trataremos de todos estes pontos de forma sugestiva para o PROJETO IPE.
1- Alteração das raças dos TOUROS no plantel:
A sugestão inicial é de se trabalhar com 2 (duas) raças de touros distintas, sendo um reprodutor NELORE LA (de coloração branca ou fumaça, de excelente padrão racial, e que de preferência apresente um temperamento excelente. Animal este a ser adquirido) e um reprodutor da raça GIR LEITEIRO PO (animal este que já se encontra na propriedade, nome de registro: “ESPANHOL DA GENIPAPO” cuja procedência é conhecida