Criatividade e meia idade
O desempenho criativo depende de atributos pessoais e de forças ambientais, assim como de habilidades cognitivas. Segundo Sternberg, os aspectos experienciais, analíticos e práticos da inteligência desempenham todos um papel no desempenho criativo; um declínio relacionado com a idade aparece tanto em testes psicométricos de pensamento divergente como na real produção criativa, mas as idades de auge da produtividade variam conforme a ocupação. Mais é possível constatar perdas e ganhos da meia idade, a maioria das capacidades mentais básicas atingem o Maximo durante a meia-idade. A inteligência fluida entra em declínio mais cedo que a inteligência cristalizada. A maioria das pessoas de meia-idade é saudável e não tem limitações funcionais. Por mais que a meia-idade aparente ser uma fase estabilizada pode encontrar mudanças de personalidade e estilo de vida durante o início a meados dos 40 anos costumam ser atribuídas á crise da meia-idade, o que se se entende por um período de vida estressante precipitado pelo exame e pela reavaliação de nosso passado, que ocorre tipicamente no início até meados dos 40 anos.
Mudanças psicossociais na meia-idade embora alguns teóricos, tais como Freud e costa e McCrae, sustentem que a personalidade está essencialmente formada na meia-idade, existe um crescente consenso de que o desenvolvimento na meia-idade apresenta mudança, bem como estabilidade. Carl Jung afirmava que homens e mulheres na meia-idade sofrem um processo de individuação, no qual expressam aspectos da personalidade anteriormente negligenciados. Duas tarefas necessárias são abrir mão da imagem de juventude e reconhecer a mortalidade, o que instiga a introspecção e questionamento- ou o que Neugarten chamou de inferioridade. A sétima crise psicológica de Erikson é a de geratividade versus estagnação. A geratívidade pode expressar-se pela criação de filhos e netos, ensino ou instrução, produtividade ou criatividade e