CRIANÇAS NUMA VIDA SEM ESCOLHA
SUMAIA
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO O trabalho infantil no Brasil ainda é um grande problema social. Milhares de crianças ainda deixam de ir à escola e ter seus direitos preservados, e trabalham desde a mais nova idade, na lavoura, no campo, fabrica, lixão ou casas de família, muitos deles sem receber remuneração alguma. Cerca de 3 milhões de crianças e jovens até 16 anos trabalham; de acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (PNDA) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bahia lidera com 345 mil crianças trabalhando nas cidades e 552 mil crianças no campo. Ao abandonar as escolas estas crianças passaram a ter uma grande perspectiva de não retornar a vida escolar, lhe causando despreparo para o mercado de trabalho. Existem programas como o Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), para erradicar o trabalho infantil, mas infelizmente ainda existem milhões de crianças que estão fora deste projeto.
2. DESENVOLVIMENTO A sociedade brasileira assiste hoje a um aparente paradoxo: enquanto os níveis de emprego diminuem, o trabalho infantil-juvenil cresce de forma ainda mais impressionante. Este preocupante crescimento está diretamente ligado a falta de políticas públicas, religando direitos básicos do cidadão como educação, saúde, habitação. Ingeridas de forma precoce no “mercado de trabalho”, estes jovens realizam uma variada gama de atividades, tornando-se mão-de-obra desqualificada e barata como no corte de cana, sisal, extração de carvão, colheitas, babás, empregadas domésticas, camelô, baleiro, engraxate, catador de latinha, papelão, e outros. Com isso a pouco dinheiro que arrecadam significa as vezes a única fonte de renda para a família. Sendo assim, passam sua infância e adolescência longe da escola, dos cuidados