crianças institucionalizadas
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O presente trabalho tem como finalidade verificar a realidade institucional e os motivos fundamentais do ingresso das crianças nas instituições. Escolhemos este tema pela sua pertinência e pela realidade experienciada deste fenómeno por um dos elementos do grupo. As crianças institucionalizadas, são crianças que em muitos casos, não esperam por uma família, esperam que o tempo as conduza a outra instituição, onde acabarão por atingir a maioridade e, consequentemente inserirem-se na sociedade, independentemente da sua condição económico-social. O interesse do tema reside no facto de podermos estudar até que ponto a intervenção de alguns grupos como a igreja, o governo, em que vivemos, provoca mudanças no comportamento destas crianças em ambiente institucional. Para tal formulámos uma questão de modo a objectivar as pretensões do nosso trabalho e assim, a delinear as etapas conforme a discussão: Quais os motivos das crianças serem institucionalizadas? Antigamente na Grécia, existiam muitos filhos devido à concepção de que as crianças trabalhariam para ajudar os seus pais e muitas das vezes, famílias grandes era sinónimo de famílias ricas. Hoje, de uma maneira geral, verifica-se o contrário, famílias grandes é sinal de pobreza. A preocupação pelo bem-estar das crianças surge nos finais século XVIII. Com a mortalidade infantil a atingir níveis considerados elevados, contribuindo, este fenómeno para a consciencialização da sociedade. A acepção de uma criança vista como “coisa” , passa agora a ser vista como um “bem nacional”. Nesta sequência surgem os asilos, dando à mãe a liberdade de abandonar os filhos anonimamente, sem hipóteses de os poder reaver. Assim sendo, algumas das mães trabalhavam como amas dos seus próprios filhos, recebendo um salário para as criarem. Actualmente, é muito frequente a instauração do “triângulo familiar”, ou seja, é concebida a ideia de que menos filhos gastam menos dinheiro, canalizando todas as qualidades de vida para