crianças de rua
A garantia dos direitos de crianças e adolescentes no Brasil sempre se apresentou como uma das mais intensas e desafiadoras lutas pelos direitos humanos ao longo dos diferentes contextos históricos culturais econômicos, para entender melhor vamos falar um pouco desde o inicio.
2 DESENVOLVIMENTO
A existência de crianças e adolescentes em um contexto de abandono, miséria e violência extrema reflete uma das faces mais cruéis do processo de exclusão social vivenciado pela população brasileira, em um determinado momento da história, considerou-se a criança como um adulto em miniatura, a criança vivenciava uma diferença biológica, no desenvolvimento estrutural e corpóreo.
O abandono de crianças e o infanticídio foram praticas encontrados entre índios, brancas e negras por causa da questão da concentração devastadora nas cidades na perversa distribuição de bens e serviços entre camadas sociais e das fronteiras que entre elas se estabeleceram no país é fato cotidiano desde o Brasil Colônia, nesta época, a assistência às crianças, em uma perspectiva evangelizadora, era missão da Igreja Católica.
As instituições religiosas eram responsáveis pela criação das crianças abandonadas. “A Roda dos Expostos é um dispositivo cilíndrico, com uma parte voltada para fora e outra voltada para o interior da casa, em que eram depositadas crianças bastardas enjeitadas as crianças sem que fossem identificados seus pais, visando mais tarde a mão de obra barata sendo dessa forma melhor que a mão - de- obra escrava.
A partir de 1889 até a década de 1920, a infância pobre ganha repercussão no país, despertando pena pela sua situação de abandono e medo pela sua periculosidade.
Na década de 1920, a infância no Brasil era vista como incapaz permeada por concepções higieniza e repressoras.
Nos anos 20, no Brasil, teve primeiro Juizado de Menores foi criado em 1924, com o juiz José Cândido de Albuquerque Mello Mattos como titular.
Assim, surgiu o primeiro Código de Menores do