Crianças abandonadas
Atualmente, nossa sociedade ainda sofre heranças desse passado
No contexto de pobreza de parte do Brasil é que encontramos a maioria dos casos de abandono de crianças: o abandono pela negligência, ou o abandono nas ruas, nos lixos, nas maternidades e em instituições. Esse problema está associado à proibição legal do aborto, à miséria, à falta de esclarecimento à população, à condenação pelo filho “ilegítimo” e à falta absoluta de meios de alimentação e sobrevivência O problema da criança abandonada é político e social .Autoridades negligenciam a lei,o qual que deveria zelar por esses direitos, o que vem provocando o aumento do número de menores infratores e em situação de rua. Esse índice atinge proporções muito grande visivelmente nos grande centros urbanos do País.
Acredita-se que atualmente aproximadamente 8 milhões de crianças abandonadas no Brasil. Destas, cerca de 2 milhões vivem nas ruas, envolvidos com prostituição, drogas e pequenos furtos. Um número expressivo, demonstrando que não foram aplicadas políticas eficazes para a redução dessa realidade apresentada já em 1994, quando existiam 7 milhões, segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Nos Estados Unidos, são 500 mil crianças abandonadas. No entanto, todas elas contam com abrigos mantidos pelo governo norte-americano, onde recebem educação e alimento.
. A proteção da criança e do adolescente e de seus direitos no Brasil é fato recente, com afirmações somente a partir da Constituição Federal de 05 de outubro de 1988. Antes era iniciativas caritativas, filantrópicas, correcionais-repressivas, assistencialistas e paternalistas de atendimento ou acolhimento dos ‘menores. Com a criação e aprovação do Estatuto