criança e adolescente

INTRODUÇÃO: Este texto tem como objetivo apresentar a concepção de sujeito na atualidade com relação às crianças abandonadas no Brasil, bem como os direitos fundamentais da criança segundo ECA (Estatuto da criança e do adolescente). Neste também podemos referenciar aspectos históricos das políticas sociais do Governo Vargas fazendo uma análise comparativa com as políticas atuais, além do ponto de vista da sociologia da infância e as crianças como atores sociais e como sujeitos dos seus processos de socialização, produtoras das diferenças e da pluralidade. Podendo então analisar a situação do nosso País Brasileiro com relação ao abandono de crianças. O decorrer da história é notável como o abandono de crianças permeia diferentes sociedades por inúmeros motivos. No Brasil, por exemplo, veio por volta de 1550, pouco depois da colonização, quando chegaram os primeiros órfãos vindos de Portugal que eram denominadas pelos juízes como desvalidas, nome que quer dizer desprotegido e sem valor, hoje não seria politicamente correto o dizer que nossas crianças que se encontram em situação de abandono são “desvalidas” ou sem “valor”. No entanto podemos sentir que o tratamento social das mesmas está inserido em um contexto onde muitas vezes não se fala mais se trata as crianças em situação de rua como desvalidas e sem valor, pois a sociedade muitas vezes não as vê como criança e sim como ameaças sociais. Nossa sociedade ainda sofre heranças desse passado, milhares de mães solteiras geralmente continuam sofrendo discriminação e abandonando seus filhos, tanto por esse processo discriminatório quanto pela miséria e falta de condições econômicas para criá-los.
A valorização e o sentimento atribuídos à criança abandonada nem sempre existiram da forma como é concebida atualmente, pois o modo de vida das classes menos favorecidas, foram modificadas pelas mudanças econômicas, políticas e na estrutura social, que nem sempre existiu. É importante ressaltar que em todo este