Criando Cadastro
Divulgada pela IDC no final de junho, uma projeção indica que as vendas de tablets vão superar as de computadores de mesa ainda neste ano -enquanto o primeiro grupo ficaria com 5,8 milhões de unidades vendidas, o segundo teria 5,5 milhões.
Já outra pesquisa apontou um dado até então inédito no país: notebooks já superam os desktops como o principal computador dos consumidores residenciais brasileiros, segundo estudo feito pela consultoria CVA Solutions e antecipado pela Folha em abril deste ano.
De acordo com os dados, os portáteis agora representam 55,6% dos equipamentos domésticos, ante 42,4% dos PCs e 2% dos tablets.
O número inverte a proporção calculada há apenas um ano, quando os computadores de mesa ainda eram maioria nos lares brasileiros.
Nas vendas, entretanto, a tendência reversa já acontecia no país desde 2011, segundo a CVA Solutions.
Dentro da projeção mundial para este ano no Brasil, a IDC afirma que as vendas de computadores (que incluem tanto notebooks quanto ultrabooks e desktops) vão diminuir cerca de 8%. O número representa um total calculado em 14,2 milhões de máquinas.
O número é próximo ao que a indústria registrou há três anos.
IMPORTÂNCIA DA MARCA
A notícia, entretanto, pode ser ruim para a indústria nacional, que tem um desempenho sensivelmente melhor no mercado de computadores de mesa do que no de notebooks e tablets.
De acordo com uma pesquisa realizada em fevereiro pela consultoria CVA, a Positivo é a marca de desktop mais presente nas casas do país, com 12,1% dos equipamentos existentes. A participação somada das empresas brasileiras no segmento chega a quase 35%.
Já entre os notebooks, a Positivo, de novo a mais bem colocada entre as fabricantes brasileiras, vai para a quinta posição, enquanto a participação total das marcas nacionais cai para 21,4%. Nesse ranking, a liderança fica com a americana