crescimento e desenvolvimento
O objetivo desse tema é passar o conhecimento sobre as capacidades cognitivas básicas de que a criança pré-escola dispõe. A tarefa a que nos propusemos não poderia ser realizada até aos dez anos, já que a etapa pré-escolar em certo tempo era desconhecida, apesar do seu indubitável interesse educacional.
Sendo assim, duas razões contribuíram decisivamente a esta situação, a primeira delas foi o caráter conceitual, que consideravam a criança pré-escolar dotada de uma serie de capacidades limitadas e na espera das grandes transformações de etapas posteriores, segundo a teoria de Piaget. A segunda razão é de cunho metodológico, testes e tarefas eram empregados para avaliar habilidades cognitivas em crianças pequenas e contribuíram para traçar um perfil pouco competente destas, pois, essas atividades, que necessitam certas capacidades (linguísticas, mímicas e motivacionais),as quais impedem que a habilidade que se deseja medir se manifeste.
Graças à certos “pré-conceitos” teóricos e a elaboração de situações experimentais mais apropriadas, começamos a compreender as peculiaridades do pensamento da criança pré-escolar.
1. Apresentação de cenas, acontecimentos e histórias
O esquema é um tipo de representação mental que organiza conjuntos de conhecimentos que as pessoas possuem sobre algum domínio da realidade e parte desse conhecimento costuma referir-se a situações, personagens ou ações que se repetem no meio social. Existem 3 tipos de esquemas: de cenas, de acontecimentos e de historias.
Um esquema de cena por exemplo, integra vários conhecimentos sobre relações físicas dos objetos (tamanho, solidez, opacidade), sobre os tipos de objetos que se costuma ver em determinados lugares (panela na cozinha, escova de dentes no banheiro) e sobre as relações dos objetos entre si(cadeiras em frente das mesas, quadros nas paredes).
Sendo assim, os esquemas de cenas são adquiridos desde muito cedo e evoluem