Crescimento Populacional
O CRESCIMENTO POPULACIONAL
ADMINISTRAÇÃO
JULIANA DO NASCIMENTO TIMOTEO
RA: 00098145
SÃO PAULO
2014
Resumo do Texto –
O crescimento populacional, isto é, a diferença entre as taxas de natalidade e as taxas de mortalidade, tende a se manter constante ao longo do tempo. O controle populacional entre os homens é um fato de cultura, e não de natureza.
A cada grande revolução tecnológica da história da humanidade correspondeu a um surto demográfico. O aparecimento da agricultura sedentária e, em escala muito mais ampla, a Revolução Agrícola e a Revolução Industrial são os melhores exemplos de como a ampliação da base produtiva se relaciona diretamente com o crescimento populacional.
A fome e a renda são as duas faces de uma mesma moeda, ou seja, não estão dissociadas. Entre o alimento e a necessidade que o ser humano tem de se alimentar interpõe-se o dinheiro. No caso das populações urbanas, a alimentação de uma pessoa é diretamente proporcional a sua renda. Quanto aos camponeses, o problema vai além da renda; relaciona-se também com o acesso a terra, aos meios de produção, à estrutura fundiária e a outros aspectos.
Não se pode afirmar que o crescimento populacional seja a causa da fome, tornando-se, então, necessário o controle da natalidade. Essa posição é cômoda e simplista. Simplista porque reduz um problema complexo e apenas uma variável – o crescimento populacional. Cômoda porque responsabiliza o pobre dos países subdesenvolvidos pela existência da fome. Mas o que ocorre, na realidade, é que a pobreza, e consequentemente a fome, é a causa do crescimento populacional acelerado nos países do Terceiro Mundo, e não como desejam os neomalthusianos, isto é, que o crescimento populacional seja a causa da fome. Pois se sabe que a fome é uma criação humana ou, como disse Josué de Castro, “ela não é um fenômeno natural e sim um produto de criação humana e, portanto, capaz de ser eliminado