crescimento econômico versus preservação ambiental
Por: Luiz Honorato
O século 21 chegou e muitos desafios esperam a humanidade neste novo século. Precisa-se, por exemplo, resolver o que fazer com o problema da pobreza, com os grandes desafios na busca de controle de epidemias, prevenção a catástrofes naturais, entre tantos outros desafios. Os indivíduos que têm hoje quarenta anos ou mais de idade, aguardaram com ansiedade esses tempos por vislumbrarem, muito deles, tempos de maior riqueza e bem estar social, expectativa gerada a partir do claro, inequívoco e exponencial crescimento da produção mundial. Esta expectativa de alguma maneira tem sido confirmada. Segundo o Banco Mundial, a produção de bens e serviços tem dobrado em ciclos de cerca de dez anos – e esses ciclos têm sido cada vez menores, o que significa uma maior oferta desses bens e serviços às pessoas, inclusive sua universalização ao acesso, fruto do seu conseqüente barateamento.
Se por um lado se tem o que comemorar, por outro, tem-se com que se preocupar. Um dos maiores desafios que está diante de nós para este século, é o de manejar de maneira sustentável o dilema econômico-ambiental: encontrar o ponto de equilíbrio em se ter uma sociedade que produza e distribua, eqüitativamente, os bens e serviços necessários a uma vida moderna confortável e abundante, em concomitância ao uso racional e renovável dos recursos ambientais. O problema é que a base da produção econômica repousa na transformação dos Recursos Naturais em bens e, para isso, faz-se necessário o uso em economia de escala desses recursos. Para atender a demandas sempre crescentes dessa sociedade de consumo, o sistema produtivo tem lançado mão porções cada vez maiores desses recursos, fazendo ambientalistas e pesquisadores alertarem sobre a necessidade de seu uso.
Alguns dados a este respeito chegam a ser assustadores, e se fará menção a alguns desses: segundo o Worldwatch Institute (http://www.worldwatch.org/) as emissões mundiais de