crescimento económico
A presente secção visa avaliar a relação entre o crescimento económico e a globalização. Assim num primeiro momento procuramos definir a globalização e confronta-la com a regionalização. Posteriormente, debruçamo-nos sobre as principais componentes da globalização (política, económica e social). Nesse contexto, revisitamos os compósitos da KOF (índice da globalização). Finalmente apresentamos alguns dos resultados e conclusões de estudos empíricos acerca do tema.
2.3.1 – Globalização
Segundo Stiglitz (2003), globalização é “a integração mais estreita dos países e dos povos que resultou da enorme redução dos custos de transporte e de comunicação e a destruição de barreiras artificiais à circulação transfronteiriça de mercadorias, serviços, capitais, conhecimentos e (em menor escala) pessoas.”
Por outro lado, podemos dizer que se trata de um processo de unificação dos mercados, propício à homogeneização das várias economias mundiais. Neste sentido, Kaizeler e Faustino, (2012), Bonaglia e Goldstein (2003) sugerem que “a globalização envolve uma transição de forma espacial de organização da atividade humana para um padrão transcontinental ou inter-regional e uma interação crescente no exercício do poder”. Já Thomas Friedman (1999) define globalização como sendo “a integração do capital, da tecnologia e da informação para lá das fronteiras nacionais, criando um mercado global único e em certa medida, uma aldeia global”.
Para Kaizeler e Faustino (2012) com o fenómeno da globalização assistiu-se a uma maior integração e aproximação dos mercados internacionais e as economias nacionais abriram-se ao comércio internacional.
Pode-se assim, dizer que a globalização é um processo evolutivo de trocas comerciais entre mercados internacionais, que inicialmente se circunscreveu à transação de produtos ou mercadorias e posteriormente foi evoluindo para uma livre circulação de bens, serviços, capitais, tecnologias e pessoas