Creperia Gestão Negocios
A origem do crepe é antiga e controversa, reivindicada por diferentes países. O nome deriva do termo latim crupus, que significa enrolado. Os italianos chamam de crespelle, os norte-americanos de pancake, os russos de blinis e os judeus de blintzes.
Antigamente, eram assados em pedra quente e, posteriormente, passaram a ser preparados em chapa redonda sobre o fogo. Há indícios de que suas raízes estejam no pão indiano chapati e nas panquecas chinesas. Mas os primeiros registros foram feitos no século I, pelo gastrônomo romano Apicius. Cozidos em ferro quente, iam à mesa com mel e pimenta.
Atualmente, os crepes são apreciados no mundo inteiro. Sem hora marcada para o consumo, esta iguaria pode ser degustada pela manhã, no almoço ou à noite. No Brasil, as creperias surgiram em várias cidades, tornando-se uma opção de refeição leve e popular. O clima tropical e a receptividade nacional a novidades ajudaram na rápida proliferação destes estabelecimentos.
Sua grande aceitação deve-se também à versatilidade do alimento, que pode incorporar novos ingredientes e adaptar-se à cultura local. Hoje o cliente pode escolher entre crepes doces ou salgados, quentes ou frios, grandes ou miniaturas, dobrados ou enrolados, abertos ou no palito, com recheios picados ou desfiados, pastosos ou cremosos. Os crepes franceses são, normalmente, servidos em pratos. Os crepes suíços são assados e servidos no palito. No prato ou no palito, o crepe já ocupou o seu espaço no paladar do brasileiro.
Mercado
"O setor de alimentação vive, nos últimos anos, uma fase de crescimento vertiginoso no Brasil. A correria da vida moderna e o aumento do número de mulheres no mercado de trabalho fizeram com que o brasileiro gastasse, todo ano, 15% mais com alimentação fora do lar. Em 2007, esta quantia representou R$ 79 bilhões. A alimentação fora de casa representava 19,7% da despesa geral com comida em 1998. Hoje corresponde a 25% do total. Em dez anos, pode chegar a 40%,