Crazy
Em síntese o livro é isso, a passagem de uma família pela guerra. As dificuldades encontradas e como foi possível superá-las através da fé. O livro é escrito sobre a sombra da Igreja Adventista dos Últimos Dias, que tem como costume guardar os sábados, o que se tornou o maior problema deles durante a guerra, já que os judeus também o guardavam. O livro é dividido em duas frentes, a primeira conta a trajetória do marido longe da família e dos perigos de se ter inimigos internos e externos na guerra; a segunda aborda a problemática interna de perseguição e que mesmo na sua pátria mãe os alemães ainda podiam ser mesquinhos e hostis. Em infinitas partes você tem referências de como o Partido Nazista manipulava as informações para passar um ar de perseverança durante as campanhas, de como Hitler "tinha uma personalidade demoníaca de sugestão" , de que acreditavam que a guerra duraria apenas um ano e de como usavam as escolas para fazerem lavagem cerebral nas crianças.
Isso, pra mim, que sou aficionado pelo período de guerra é incrível - claro, bonito não é -, mas tem seu papel histórico, O livro contem relatos dos abusos cometidos pela SS (Schutzstaffel) e Gestapo, a primeira por matar judeus dentro e fora do país e a segunda por intimidar os alemães e judeus na Alemanha, dos ataques da Luftwaffle - famosa pelos bolsões, ou Blitzkrieg -, dos abusos de poder cometidos pelo Partido Nacional Socialista do Trabalhadores Alemães (vulgo, Partido Nazista) e pela Liga Feminina Nazista, ambas eram