Crase
PORTUGUÊS
PEDRO BENEDITO XAVIER JUNIOR
CRASE
Abreu e Lima
2014
PEDRO BENEDITO XAVIER JUNIOR
CRASE
Trabalho da disciplina Língua
Portuguesa, Curso de Bacharel em Teologia, Fateadal
1º Período.
Prof. Noemi
Abreu e Lima
2014
APRESENTAÇÃO
Este trabalho tem por objetivo o estudo da crase, que é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, graficamente, representada por um acento grave: à.
CRASE
1. O USO DA CRASE
Crase é a fusão da preposição a com o artigo a, e assinalada mediante o uso do acento grave ( ` ). Há crase sempre que o termo antecedente exige a preposição a e o termo consequente aceite o artigo a.
Veja: Fui à cidade . Quando não ocorrem essas duas condições, não há crase. Veja:Conheço a cidade . Nesse caso, faltou a primeira condição.Para saber se uma palavra aceita ou não o artigo, basta verificar se pode usar da antes dela ou basta usar de .
Exemplos:
Vim da Itália. Vou à Itália.
Vim de São Paulo. Vou a São Paulo.
Vim da Grécia. Vou à Grécia.
Vim de Moscou. Vou a Moscou.
Outros exemplos:
Ele descansava à beira-mar.
“Sofia, depois de estar alguns segundos à escuta, tornou à sala e foi sentar-se com grande rumor de saias, na otomana de cetim azul, compra de poucos dias.”
(Machado de Assis, Quincas Borba.)
Sentou-se à mesa e pôs-se a comer.
Atenção: Existem três pronomes de tratamento que aceitam o artigo e, portanto, a crase. São eles: senhora , senhorita e dona .
Exemplos:
Dirijo-me à senhora.
Entregou o lenço à senhorita.
2. NÃO OCORRE CRASE
Também não ocorre crase: Antes dos nomes de cidades.
Exemplo: Fui a Ubatuba.
Atenção: Se o nome da cidade vier determinado por algum adjunto adnominal, há crase:
Exemplo: Fui à Ubatuba dos verdes mares.
Quando um a (no singular) vem antes de um