Cpc5
O Museu da Guarda possui cerca de 4800 peças, a proveniência da maioria das peças e do do Distrito da Guarda.
As colecções mais significativas são as de Arqueologia, Escultura e Pintura Sacra, Armaria e Pintura Portuguesa. No entanto o Museu possui outras coleções desde fotografia, gravura, medalhística, cerâmica, entre outros.
O Museu está organizado cronologicamente desde a Pré-História até à Actualidade. Para ver a planta do Museu carregue aqui.
O conjunto arquitetónico constituído pelos edifícios dos ex-Seminário e Paço Episcopal constitui-se como a mais significativa e emblemática construção do período Moderno na cidade da Guarda. Símbolo do poder e autoridade religiosa da época e sob patrocínio de Filipe II, viu a sua importância histórica, cultural e a sua coesão arquitetónica e urbanística reconhecida através do estatuto de imóvel de interesse público pelo Dec. Lei 28/82 de 26 de Fevereiro.
O Museu da Guarda encontra-se instalado no edifício do ex-Seminário Episcopal, obra de D. Nuno de Noronha, que governou a Diocese Egitaniense entre 1594 e 1608.
O Seminário tridentino da Guarda foi construído fora da cinta muralhada, na encosta Este, local para onde a cidade anunciava, já então, o futuro crescimento urbano. O complexo arquitetónico de cariz religioso, do qual faz parte integrante o Paço Episcopal, foi estruturante no quadro do desenvolvimento da malha urbana da cidade. Edificado nas primeiras décadas do século XVII, durante o domínio filipino, a expensas da Diocese de acordo com as determinações do Concílio de Trento, condição que, para sempre, ficou expressa na inscrição existente sobre o lintel da entrada principal, inscreve-se do ponto de vista arquitetónico, na corrente estética da Contra-Reforma. Revela, em termos de filiações estilísticas, influências eruditas