CPC00
Os derivativos são instrumentos financeiros cujos preços estão ligados a outro instrumento que lhes serve de referência. Por exemplo: o mercado futuro de petróleo é uma modalidade de derivativo cujo preço depende dos negócios realizados no mercado a vista de petróleo, seu instrumento de referência. O contrato futuro de dólar deriva do dólar a vista; o futuro de café, do café a vista, e assim por diante.
Assim, os derivativos representam a forma de negociar a oscilação de preços dos ativos, sem haver, necessariamente, a negociação física do bem ou da mercadoria.
Como consequência do desenvolvimento do mercado de capitais, uma importante parcela dos derivativos é negociada em bolsas, como, por exemplo, a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) e a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), que concentram grande parte do mercado de derivativos negociados em bolsa no Brasil. Neste contexto, existem vários tipos de derivativos, sendo os mais conhecidos os mercados a termo, futuro e de opções, que serão discutidos em mais detalhe a seguir.
Mercado a termo
Dos principais derivativos negociados em bolsas, o mercado a termo é o mais simples. Nele, duas partes assumem um compromisso de compra ou venda para negociação de um determinado ativo financeiro em uma data futura. Um exemplo é o mercado a termo de ações que funciona na Bovespa.
Assim, um investidor pode comprar a termo uma ação da Petrobras, digamos a 30 dias, ou seja, ele se compromete a comprar esta ação no período de 30 dias a um preço pré-definido. Da mesma forma, a outra parte terá a obrigação de vender o mesmo papel em trinta dias. Vale lembrar que no mercado a termo, as partes ficam vinculadas uma à outra até a liquidação do contrato; E que os desembolsos só ocorrem no vencimento do mesmo.
Mercado futuro
As operações no mercado futuro são semelhantes ao mercado a termo, porém, com importantes diferenças. Em primeiro lugar, as partes não estão vinculadas, ou seja, o investidor pode