Cpc 25

Análise SWOT da Indústria do EDT
A análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) apresenta-se como uma forma de combinar tendências ambientais (oportunidades e ameaças) e capacidades internas (pontos fortes e pontos fracos).
Pontos Fortes
Recursos naturais inexplorados como produtos tradicionais alimentares, potencialidades turísticas, paisagísticas e naturais, produtos minerais, fileiras florestais;
Mão-de-obra disponível em algumas faixas da população (jovens e mulheres);
Flexibilidade da mão-de-obra;
Dinâmica importante de criação da própria empresa;
Modernização de certos sectores com expressão na estrutura industrial do EDT como a metalomecânica, madeiras, têxtil, construção civil, extracção granitos;
Articulação de pequenas empresas com grandes empresas de dimensão nacional;
Constata-se vitalidade (níveis de investimento, taxas de crescimento e exportação) da indústria na última década, no EDT;
Elevado grau de especialização na indústria, em particular nos sectores têxtil, vestuário, calçado, metalúrgica de base e actividades e processos produtivos como a construção civil e a extracção de granitos que aproveitam a disponibilidade de mão-de-obra que caracteriza o EDT;
Proximidade à região industrial do Porto e a existência de infraestruturas de ligação a ela.
Pontos Fracos
Peso do EDT no cômputo da estrutura industrial da região Norte é marginal, mesmo tendo em conta os sectores mais representativos;
Inexistência de factores dinâmicos endógenos;
Dinâmica demográfica desfavorável diminui potencial de mão-de-obra e de consumo;
Indústria fortemente dependente de mão-de-obra pouco qualificada e oriunda do sector primário;
Fraca qualificação da mão-de-obra e baixo nível de salários;
Insuficiente iniciativa e capacidade empresariais, envolvente empresarial deficiente e falta de cooperação entre empresários;
Insuficientes serviços e infraestruturas de apoio e baixos níveis de qualificação dos serviços de apoio à actividade produtiva