Cpap
Dr. Alexander R. Precioso
Unidade de Pesquisa Experimental Departamento de Pediatria da FMUSP
CPAP - Definição
Pressão de Distensão Contínua – Manutenção de uma pressão
transpulmonar (positiva ou negativa) contínua durante a fase expiratória da respiração.
Histórico
• 1930
– CPAP em adultos → edema pulmonar e asma → advento da VM
• 1960
– Ventilação mecânica intermitente por pressão positiva “standard” para o tratamento da SDR do RN
• 1971 – Gregory e col.: CPAP → cânula endotraqueal para o tratamento da SDR do RN • 1973 – Agostino e col.:CPAP nasal → SDR do RN
• Posteriormente
– Outras formas de CPAP: câmaras faciais e máscaras faciais.
Componentes do CPAP nasal
• Circuito para fluxo contínuo de gases • Interface nasal para conectar o sistema de CPAP com as vias aéreas do RN • Sistemas geradores de pressão positiva contínua
Fluxo Contínuo de Gases
• Fonte de oxigênio e ar comprimido • Gases umedecidos e aquecidos • Fluxo de O2
– Fluxo mínimo (FM) para evitar respiração de CO2 – Fluxo para compensar as perdas – Fluxo para gerar a pressão positiva contínua
Fluxo Contínuo de Gases
• Fluxo de 6L/min (5-10 L/min)
– Gerador de CPAP – Compensa extravasamento de ar pelo nariz e pela boca – Perda de pressão (uso de prongue de diâmetro inadequado)
Interfaces Nasais
Método Tubo endotraqueal Vantagens
•Fácil conexão com a VM
Desvantagens
•Complicações → intubação •Alta resistência •Necrose, ulceração, obstrução nasal por secreção •Distensão abdominal •Necrose por pressão •Alta resistência •Distensão abdominal •Manipulação difícil da cavidade oral •Retenção de CO2 •Necrose nasal por pressão •Risco de aspiração •Vazamento •Compressão vascular (pescoço) •Manipulação difícil da cabeça e da cavidade oral •Dificulta reanimação
Prongue nasal
Tubo nasofaríngeo Máscara
•Baixa resistência •Sem intubação •Sem intubação
•Fácil aplicação •Sem intubação
“Head Box”
•Fácil aplicação