Cozinha italiana

Módulo de
Cozinha Italiana
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FMU Faculdades Metropolitanas Unidas – 2009.2

Introdução

A gastronomia é uma das expressões da cultura de cada povo e, em geral, reflete a sua história, o desenvolvimento da civilização, os usos e costumes, além da sua organização social.
No caso da Itália essa afirmação ganha contornos bastante marcantes. Originado do grande Império Romano e com mais de 2000 anos de história, este pequeno país com pouco mais de 300 mil km2 (pouco maior que o Rio Grande do Sul) possui uma enorme diversidade cultural e, conseqüentemente gastronômica, originada das cisões que sempre permearam sua história.
A demora em conseguir uma verdadeira unificação política fez com que cada região ou micro-região desenvolvesse um caráter próprio, a ponto de cada pequena vila, por mais insignificante que seja, receber orgulhosamente a denominação de paesi (país) por parte de seus moradores.
Na gastronomia não poderia ser diferente: o tema “culinária” mexe com os ânimos dos italianos provocando acaloradas discussões a respeito de quantidades de ingredientes da receita “correta” ou sobre métodos de preparo. Da mesma forma muitas preparações iguais apresentam nomes bem diferentes nas várias regiões, até porquê cada uma delas apresenta uma série de dialetos que somente conseguem ser compreendidos pelos seus habitantes.
Por fim, em virtude do grande papel desempenhado pela civilização que sucedeu o Império Romano e que legou ao mundo Ocidental a organização política, a consolidação do conceito de Estado e os códigos do Direito utilizados até hoje, a Itália também legou as bases da gastronomia européia. Estas bases foram perfeitamente absorvidas pela corte francesa a partir da ida de Catarina de Medicis para a França por conta de seu enlace com o Duque de Orleans, que mais