Covardia e Preguiça- Filosofia

Covardia e preguiça, segundo Kant são as duas causas da permanência do indivíduo na menoridade, isto é, o isolamento da mente a respeito dos assuntos que o rodeiam. Autonomia e determinação externa estão totalmente ligadas nesses conceitos do filósofo.
Como covardia, pode-se citar o medo do julgamento alheio ao expor sua opinião ou ir atrás do que se deseja saber. E esse é um fator crucial na inibição de um comportamento mais ativo das pessoas. Já preguiça, pode significar a falta de disposição para realizar determinada tarefa. Parece doença, mas não é. Puxando para o lado intelectual, as pessoas se sentem cômodas o suficiente para não usar sua própria cabeça e estar sempre à espera do outro para obter uma resposta. Muitas vezes as pessoas tem um grande potencial guardado, até mesmo um talento, mas deixam a preguiça dominar, ficando na mesmice. Preguiça mental!
Pode-se definir autonomia, como o poder daquele que toma suas próprias decisões sem interferência externa; ou seja, consegue viver, lidar e construir sua individualidade. Sua independência, física ou psicológica. Essa autossuficiência, às vezes, não é uma questão de estar apto para fazer algo sozinho, mas sim o costume de sempre ter alguém para exercer essa função na sua vida. E isso só muda na prática. Desta maneira, a única forma de obter, nem que seja uma vaga ideia sobre determinado assunto, é deixar-se influenciar pela opinião da massa, deixando o meio externo impor conceitos a respeito de tudo.
A maioria de nossas ideias a respeito de determinado tema, foram adquiridas a partir de uma análise, ou seja, um apanhado, e da elaboração de uma tese própria. De certa forma, isso implica pegar para si opiniões externas, mas não necessariamente copiá-las. Sabendo argumentar claramente sobre, fica claro que se trata de um conceito gerado por você mesmo.
Antigamente, para grande parte das pessoas, era perigoso enxergar além do cabresto colocado pelas autoridades; e parece que isso deixou uma herança terrível