Cotas
Diante dos fatos, a questão que gera dúvidas é se hoje - mais de 200 anos após a abolição da escravatura - todos os cidadãos têm os direitos iguais constitucionalmente declarados? Ou seja, a educação, que tanto se discute, deixa de ser igualitária quando parte da população é “favorecida” para ingresso as universidades federais através das cotas, ou quando há um desfavorecimento durante todo seu colegial ?
Desde 2009, quando algumas universidades aderiram ao sistema de cotas, um turbilhão de ideias, e discussões - pairam no ar - sem uma definitiva solução.
O que gera grande conflito é que alguns estudantes através das cotas, viram a oportunidade de ingressar no ensino superior que antes era inatingível, porém, outros até os dias atuais, defendem que as cotas são um regresso ao preconceito racial e social que já havia sido eliminado do nosso cotidiano. Contudo, a verdadeira realidade é clara.
Apenas as pessoas que não convivem com o preconceito acreditam que ele não exista mais, apenas aqueles que não são negros, índios e pobres, acreditam nessa igualdade imaginaria.
Um exemplo ainda mais claro; em nosso país há 97 milhões se declaram afro-descendentes, essa mesma população é representada por 11 ministros, deste total apenas 1 é negro. E ainda há quem diga que os direitos de acessibilidade são iguais.
Hoje é lei. As cotas social e racial são direito daqueles que muito lutaram por justiça e agora têm a oportunidade de sonhar e batalhar por uma vida melhor.
Muitos dizem que os cotistas se esforçam menos para ingressar no ensino superior, o que não é verdade, pois o esforço é o mesmo, porém a sua concorrência quanto cotista, é com