Cotas sociais
Políticas públicas são programas elaborados e implantados pelo governo que buscam amenizar principalmente os problemas sociais históricas, como o racismo. Um exemplo disso é o surgimento das cotas raciais nas faculdades no ano de 2004 Implantada pioneiramente na Universidade de Brasília (UnB), a politica de cotas raciais gerarão grandes discursões chegando até ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ambos os lados (contra e a favor) baseados no artigo 5º da instituição brasileira apresentaram seus argumentos enfatizando dois principais pontos: “Todos somos iguais perante á lei” e “O estado deverá tratar os desiguais segundo suas desigualdades”. Mas qual é o objetivo das cotas? Por que ela é necessária? Quem é beneficiado? Ela é justa? As cotas raciais foram implantadas com o objetivo de aumentar o numero de afro-brasileiros ingressados na faculdade diminuindo a desproporção do número de universitários brancos em relação ao numero de universitários negros, pardos e indígenas. De acordo com o Censo 2010, 31,1% dos universitários brasileiros são brancos e apenas 13,4% são negros, algo totalmente absurdo já que a sociedade brasileira e a segunda maior em população negra do mundo (ficando atrás apenas da Nigéria). Esse tipo de politica envolve todo o contexto histórico brasileiro, já que no período colonial o negro foi brutalmente escravizado e abdicado de todos os seus direitos. Infelizmente o racismo não ficou em 1500, ele existe atualmente e os negros continuam prejudicados e por isso esse tipo de politica torna-se necessária. Cada faculdade (pública ou particular) tem autonomia para definir o funcionamento do sistema, no entanto muitas aceitaram o que reflete diretamente nas estatísticas. Atualmente o numero de negros com um diploma universitário teve um aumento considerável, comprovando que as cotas raciais estão funcionando e que elas são necessárias e justas.