cotas raciais unb

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A cota racial para negros é hoje assunto de grande polêmica. Muitos argumentos podem ser utilizados para defender o fim das cotas raciais, sendo as cotas sociais uma maneira mais justa de inclusão. A Universidade de Brasília (UnB) foi a primeira instituição de ensino no Brasil a adotar o sistema de cotas raciais, em junho de 2004.
As cotas universitárias para negros evidenciam a necessidade de uma reestruturação no sistema educacional brasileiro, elas são uma alternativa imediatista e fantasiosa. As cotas para pessoas com baixa renda faz mais sentido no quesito inclusão e minimização de desigualdades sociais do que a racial que não difere quem teve oportunidade de estudo ou não, apenas discrimina o fenótipo do individuo.
A UnB atesta serem necessárias medidas capazes de dar início à universalização de acesso e à correção das desigualdades históricas geradas desde a escravatura. Porém, as cotas raciais não são justificadas se forem baseadas na escravidão que houve a anos atrás, pois é injusto que se culpe alguém pelas ações de um grupo ao qual não escolheu pertencer.
É importante ressaltar que mesmo que haja consenso de que os negros e pobres merecem valorização especial pelas desvantagens sociais que sofrem, não é evidente que o tratamento preferencial na admissão às universidades seja a melhor forma de resolver a situação. O mais adequado seria buscar fazer políticas universais que sejam menos controversas, como por exemplo, melhora da qualidade do ensino fundamental e do ensino médio, aumento das vagas em universidades, fortalecimento do ensino técnico ou programas como o Prouni (Programa Universidade para Todos).

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