Cotas raciais- argumentos contrários
Elas acabam gerando mais discriminação. As cotas não são a melhor solução, o ideal seria uma política de ação afirmativa que dê atendimento especial para pessoas em situação de carência.
O mais adequado seria melhorar a educação para que as pessoas possam chegar às universidades e não precisarem desse tipo de ajuda. Na falta disso poderiam ser criados cursos que preparassem melhor para as universidades, e poderiam dar uma ajuda financeira para quem não tem recursos, de modo a permitir que as pessoas continuem estudando. Simplesmente criar cotas e colocar a pessoa na universidade, sem esse tipo de apoio, não significa que tais oportunidades serão efetivamente proveitosas, pois o próprio sistema de cotas, divide as pessoas entre cotistas e não cotistas, causando segregação (forma de manter a populacao dividida em grupos).
A política de cotas fere a própria Constituição Brasileira. Cabe ao Estado promover ações para que todos tenham, de fato, o mesmo direito. A criação do sistema de cotas fere esse princípio básico de igualdade que está logo nos primeiros artigos da Constituição. O sistema serve apenas para encobrir as falhas do governo, que não investe na educação desde a base, ficando somente nas falas dos políticos, sobretudo em época de eleição. Além disso, as cotas acabam surtindo um efeito contrário, ou seja, reforçando a desigualdade.
Todos temos a mesma capacidade.
Se há a necessidade de amparo ao necessitado, que seja por critério social, não racial. Classificar o estudante como negro nada mais é que estabelecer a discriminação. A ideia na cota social é equiparar o pobre ao de melhor poder aquisitivo, reduzindo a desigualdade. Já a cota