Cota racial
O bem estar social refere-se a distribuição de renda, enquanto a ausência de preconceitos vai além da questão material. Tratando deste assunto, se formos cuidar do bem estar, somente as cotas sociais resolveriam, em partes; pois como dito em sala de aula, as cotas sociais aderem famílias com renda de até 1,5 salário mínimo per capita, onde vamos ver aí neste mesmo caso uma discrepância, pois uma família com 4 pessoas usando o limite máximo teria uma renda total de 3.700,00, iria concorrer com vagas na universidade com alunos de uma mesma família que chega a viver com ¼ do salário mínimo per capita.
As condições de ingresso em uma universidade ao meu ponto de vista ainda seriam desiguais, pois sempre os alunos com renda maior apresentariam melhores condições, isto somente minimizaria o problema, mas não o problema do bem estar, pois famílias com rendas menores sempre vão ter mínimas chances de melhorar.
Como dito pela ministra Rosa Weber, a quantidade de negros e pardos pobres é bem maior que a de brancos pobres, então minimizando o valor da renda por família, somente a cota social poderia ajudar, pois havendo distinção entre elas, na questão das cotas raciais seria necessário incluir dentro delas a questão de renda familiar, pois dito pelo ministro Gilmar Mendes e concordo plenamente um negro de boa condição social poderia vir a aproveitar deste sistema, onde se o caso é inclusão racial na universidade, não irão olhar a questão financeira se o ingresso de negros e pardos aumentar excessivamente.
Plenamente a favor da inclusão nas universidades das cotas sociais, onde estas como exemplo poderiam ser de 50% total; e sendo destes 50% uma cota maior a negros e pardos, como uma revisão na questão renda familiar per capita, onde assim adentrariam os