Costumes, valores e crenças familiares

Introdução
Para a teoria actual, família é um grupo de indivíduos consangüíneos, ligados pelo casamento socialmente reconhecidos e ordenados em núcleo de reprodução social.
Já para Donatelli (2006) a família burguesa tinha o seu foco no núcleo familiar, constituído por pai, mãe e filhos, onde o seu convívio é uma novidade para todos e nesse novo se busca a compreensão de sua importância e seu significado nas relações estabelecidas em seu seio.
Ou seja, a família não tem um conceito estático, pois historicamente vive sempre em transformação e essas transformações não ocorrem somente na família, mas também na sociedade. Desta maneira as famílias estão procurando reorganizar o seu estilo de vida para tentar estar de acordo com a nova realidade.
A família analisada é composta por quatro membros: o pai tem 50 anos, trabalha como agente de trânsito (Dert); a mãe tem 46 anos é dona de casa; o filho mais velho tem 22 anos e atualmente não exerce nenhuma função e a filha tem 12 anos e é estudante. Assim podemos afirmar que a família possui características de uma família nuclear.

Desenvolvimento
Costumes familiares
Segundo Bruschine (1990) o trabalho doméstico teve sua importância e sua visibilidade para a família e a sociedade mais evidentes nas sociedades não-capitalistas, devido sua forma de organização e do predomínio da função econômica de todo o grupo familiar. E com o surgimento do capitalismo o trabalho doméstico se tornou mais invisível, pois trouxe uma separação entre o espaço doméstico e o produtivo, conseqüentemente transformando a função da unidade doméstica.
Vale ressaltar que as atividades realizadas no trabalho doméstico sempre foi feito pela mulher, ou seja, por alguém do sexo menos valorizado socialmente. Vários estudos e debates chegaram a conclusão que não é só no espaço reprodutivo ou da família que se dá essa desvalorização e subordinação da mulher, mas também no espaço reprodutivo. (Bruschini, 1990).
Ao observar a família notei que o