cosmeticos
Nos últimos 17 anos, o setor de cosméticos apresentou um crescimento médio composto de 10% ao ano no Brasil. A indústria brasileira, em 2012, faturou R$ 34 bilhões, líquidos de impostos sobre as vendas.
O que explicaria esse crescimento tão expressivo? E por que, mesmo com ele, os preços cobrados nacionalmente continuam muito mais altos que os cobrados no exterior?
Com a tabela abaixo, podemos perceber que o setor de cosméticos, geralmente, cresce mais do que a indústria geral ou o produto, como um todo, medido pelo PIB.
Algumas razões para esse excelente desempenho são o aumento da expectativa de vida da população, levando à maior necessidade de manutenção de uma aparência jovial; o maior acesso das classes C e D a produtos desse tipo; a elevação do valor agregado médio dos produtos adquiridos pela classe C e o incremento da produtividade e da inovação das indústrias desse tipo, promovendo aumento da variedade de bens oferecidos.
Segundo pesquisa do Euromonitor de 2012, o Brasil representa o terceiro maior mercado de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, atrás somente dos Estados Unidos e do Japão. Em 2012, o país movimentou US$42 bilhões em gastos no setor.
É o primeiro mercado em perfumaria, segundo em produtos para cabelos, masculinos, infantil, produtos para banho, depilatórios e proteção solar, terceiro em produtos para higiene oral e quarto em pele.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal. Perfumaria e Cosméticos, existem, no Brasil, 2.342 empresas atuando nesse mercado (1454 só na região Sudeste). Desse total, 20 empresas são de grande porte, com faturamento líquido de impostos acima dos R$ 100 milhões, representando 73,0% do faturamento total.
Altos Preço
Fizemos uma pesquisa simples, comparando preços de três produtos iguais em uma loja de cosméticos presente internacionalmente, a Sephora, de origem francesa. Verificamos os preços praticados no Brasil, EUA e França e chegamos aos