Corrupção no Estado Novo
Estado Novo – O Golpe
Ditadura civil brasileira liderada por Getúlio Vargas (1937-1945)
Em outubro de 1930, o Brasil passou por um período de crise política que culminou com a deposição do presidente Washington Luís por meio de um movimento militar conhecido como “Revolução de Trinta”. A crise era resultado de desentendimentos entre as elites regionais, agravada pela grave crise econômica decorrente da quebra da Bolsa de Nova York e a queda nos preços do café, principal produto de exportação do Brasil. O movimento contava com o apoio de algumas elites estaduais e de militares de baixa patente que questionavam a legitimidade da República, acusada de corrupção e fraude.
Mantendo o Poder
Entre 1930 e 1934, o Brasil esteve sob o controle de um governo provisório centralista dirigido pelo político gaúcho Getúlio Vargas. Em 1932, o governo enfrentou uma insurreição promovida pelas elites paulistas, que questionavam as manobras centralistas de Vargas e pediam a promulgação de uma constituição. Debelado o movimento, foi convocada uma constituinte que resultou na carta liberal de 1934 e na eleição indireta de Getúlio para a presidência. As próximas eleições presidenciais ficaram marcadas para 1938. Em 1935, contudo, uma malfadada insurreição comunista forneceu ao governo a desculpa para ampliar o cerco à oposição e fortalecer suas práticas autoritárias. Prisões arbitrárias, tortura e censura se tornaram instrumentos da repressão varguista.
Repressão
Em 1937, alegando a existência de um plano de insurreição comunista (“Plano Cohen”), o governo ampliou a repressão, suspendeu as garantias constitucionais e voltou a perseguir seus opositores. Em outubro daquele ano, o Congresso foi fechado, os partidos foram proibidos, uma nova constituição foi promulgada e foi proclamada a vigência do Estado Novo. Para garantir o sucesso de seu golpe, Vargas foi buscar apoio no exército e em vários governos estaduais. Em 1938, os integralistas,