CORRUP O NA PETROBR S

CORRUPÇÃO NA PETROBRÁS

Neste ano de 2014, diversas denúncias foram feitas acerca da Petrobras, gerando enorme repercussão em manchetes de jornais e noticiários. Em vista disso, foi criada uma CPI envolvendo a estatal.
As principais denúncias são: a suspeita de superfaturamento na compra da refinaria de Pasadena (EUA), indícios de superfaturamento na construção da refinaria Abreu e Lima (PE) e indícios de pagamento de propina a funcionários da estatal pela SBM Offshore (Holanda).
Em relação a refinaria de Pasadena, questiona-se o fato de que a Petrobras, em 2006, compra 50% desta refinaria por 360 milhões de dólares, sendo que, no ano anterior, a belga Astra Oil comprou a refinaria toda por um valor muito inferior: US$ 42,5 milhões.
A compra foi apoiada pelo Conselho de Administração da Petrobras, que, na época, era presidido pela atual presidente, Dilma Roussef.
Em 2008, a Astra Oil se desentende com a Petrobras. Belgas recorrem na justiça à clausula Put Option, que afirma que em caso de problemas na gestão de Pasadena, uma das empresas deveria comprar os 50% da outra. Em 2012, por determinação judicial, a Petrobras paga US$ 820,5 milhões, somando um total de US$ 1,3 bilhões gastos com essa refinaria.
Em 2013, o Tribunal de Contas da União decide investigar supostas irregularidades na compra da refinaria.
Em 2014, Dilma afirma ter autorizado a compra da refinaria por desconhecer certas cláusulas, incluindo a Put Option. Nesse mesmo ano, a Petrobras criou uma comissão de investigação do caso.

Em relação a refinaria Abreu e Lima, o TCU investiga a construção da obra, que tinha custo previsto de US$ 2 bi, e já passa de US$ 18 bilhões.
O projeto inicial era uma parceria entre a Petrobras e a venezuelana PDVSA, que não havia contrato judicial formal. Não havendo contribuição da última, a obra foi superfaturada e atrasada, uma vez que início da produção de óleo diesel estava previsto para 2011.
Além disso, o calote da Venezuela parece ter sido perdoado pelo então