corrosão
Em linhas gerais pode-se definir corrosão como a deterioração de um material, geralmente metálico, por ação química (corrosão galvânica) ou eletroquímica (corrosão eletrolítica) do meio ambiente aliada ou não a esforços mecânicos. Os problemas de corrosão são frequentes e ocorrem nas mais variadas atividades, como por exemplo: na indústria química, naval, petrolífera e de construção civil.
A corrosão galvânica é um processo espontâneo, enquanto a corrosão eletrolítica necessita de uma aplicação de corrente externa, sendo uma reação não espontânea e se dão através de reações na superfície do metal. Todos os metais estão sujeitos ao ataque corrosivo se o meio for suficientemente agressivo. Assim:
Ouro e platina são praticamente inatacáveis em meios comuns, mas não são resistentes por exemplo à ação de ácido clorídrico, ácido nítrico.
O alumínio, embora possa resistir aos ácidos oxidantes como o nítrico, não resiste ao ácido clorídrico e às soluções aquosas de bases fortes. Ele também é ligeiramente corroído em presença de mercúrio ou sais de mercúrio.
O cobre e suas ligas sofrem corrosão acentuada em presença de soluções amoniacais e em ácido nítrico.
O titânio sofre corrosão em ácido fluorídrico, embora seja resistente a outros meios ácidos.
Citamos esses exemplos para verificarmos que materiais considerados bastante resistentes à corrosão podem ser facilmente corroídos quando se usa um meio corrosivo expressivo. Assim se faz necessário fazer um estudo do material metálico, meio corrosivo e condições operacionais.
Na prática analisamos um tipo de corrosão galvânica decorrente de reações de oxirredução. Nessa situação os elétrons serão cedidos em uma determinada região (ânodo) e recebidos por outra (cátodo), aparecendo uma pilha de corrosão. Vale ressaltar que o metal mais nobre funcionará como o cátodo, já o menos nobre como ânodo. No processo é seguida a lei de Faraday, logo a intensidade do processo de corrosão se dá pelo número de cargas dos