Corrosão pelo solo
CORROSÃO PELO SOLO
(LISTA 3)
Aluno: Jahn Lisboa Dihlmann
INTRODUÇÃO
Estruturas de metal enterradas em solo são usualmente projetadas para uma longa vida útil. A corrosão provocada pelo solo em dutos enterrados é um assunto de interesse para diversos setores industriais, devido ao elevado número de tubulações e reservatórios instalados no solo. A corrosão pelo solo responde a uma parcela considerável dos custos globais de corrosão, considerando a grande malha dutoviária existente. A possibilidade de ocorrência de acidentes por vazamentos ou derramamentos de produtos químicos próximos a dutos enterrados é um fator preocupante, já que os mesmos causam poluição do solo, alterando suas propriedades físico-químicas e gerando impactos negativos. Do ponto de vista da corrosão, a adição de produtos químicos ao solo pode aumentar a sua agressividade, acelerando o processo de corrosão em estruturas enterradas e levando a possíveis vazamentos de produtos, agravando ainda mais o dano ambiental. As estruturas enterradas devem ser protegidas contra a corrosão quando colocadas sob o solo. Para evitar o contato direto do metal com o solo (que constitui o eletrólito no processo de corrosão eletroquímica) aplica-se um revestimento externo à estrutura, sendo esse revestimento protetor complementado pela aplicação de uma proteção catódica, a qual, de modo eficaz e econômico permitiria evitar a corrosão. Entretanto, o risco de uma falha no revestimento existe, levando a um contato direto entre o metal e o solo. A proteção catódica pode ser feita por corrente impressa ou por anodos de sacrifício. Por corrente impressa ocorre quando uma voltagem é aplicada por uma fonte externa através do solo para a tubulação, propiciaria a proteção contra a corrosão nas áreas de falha do revestimento. Já por anodos de sacrifício normalmente a estrutura precisa de baixa corrente para protegê-la quando possui um revestimento de