Corrosão metálica
“Corrosão Metálica”
Os metais são encontrados na Natureza em seus minérios correspondentes, na forma oxidada, ligados a substâncias não metálicas, formando compostos tais como os Óxidos, Hidróxidos, Sulfetos, Cloretos, etc. Para se extrair os metais desses compostos, necessita-se de uma grande quantidade de energia, para que as reações de redução necessárias possam ocorrer. Uma vez separados de seus compostos, os metais retêm parte dessa energia, tornando-se instáveis, ou mais reativos, em relação à sua condição natural. Assim, a sua tendência é voltar a reagir espontaneamente com o meio ambiente, formando novamente compostos com menor quantidade de energia interna e tornando-se assim mais estáveis. Para a maioria dos metais, a formação desses novos compostos acarreta o seu consumo, caracterizando um processo de deterioração, com alterações prejudiciais em suas propriedades e na sua vida útil, num processo inverso ao da extração do metal do seu respectivo minério. Dessa maneira, a corrosão de um metal pode ser conceituada como a sua deterioração, por ação química ou eletroquímica do meio que o envolve, associada ou não a esforços mecânicos. Esquematicamente, temos: Minério + Energia (absorvida) Metal + Meio Ambiente (agressivo) Metal Produtos de Corrosão + Energia ( liberada )
- Definição:Corrosão metálica é a deterioração das propriedades úteis de um metal causado pela ação química ou eletroquímica do meio ao qual o metal está exposto. Podemos assim destacar dois tipo fundamentais de corrosão metálica: Corrosão Química e Corrosão Eletroquímica (ou Galvânica). - Corrosão Química: também chamada de Corrosão Direta, em que os elétrons perdidos pelo metal considerado são consumidos por outra substância diretamente na própria superfície metálica, sem geração de corrente elétrica entre dois eletrodos distintos (o Anodo e o