Corrosão em Vidros
Materiais da contrução civil II:
Corrosão em Vidros
MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ii:
Corrosão em Vidros
Trabalho apresentado à Universidade como requisito parcial para a aprovação da Disciplina Materiais da Construção Civil II.
Orientador: Prof.
CORROSÃO EM VIDROS
Durante os últimos 100 anos, os vidros adquiriram a reputação de estarem entre os materiais de maior duração entre os usados na construção e nas indústrias. Entre as principais características do vidro destaca-se sua elevada durabilidade química.
Não obstante suas boas qualidades, nem os melhores vidros (por ex. o de SiO2) podem ser considerados rigorosamente inertes. Portanto todos os vidros sofrem alterações superficiais quando colocados em contato com uma solução aquosa. Os vidros são muito resistentes a soluções ácidas, e levemente básicas (pH < 9), porém são atacáveis por soluções básicas. A única exceção é o ácido fluorídrico (HF).
Devido a isto, a rejeição de vidros causada por corrosão e manchas atinge milhares de metros quadrados todos os anos. É necessário, portanto, saber como ocorre o ataque químico aos vidros, para determinar o melhor meio de evitá-lo.
Sempre que a água ficar em contato com a superfície de um vidro, muitas reações químicas poderão ocorrer, causando corrosão ou manchas. Além disso, no decorrer da reação, a formação e o acúmulo dos produtos de corrosão provoca mudanças na composição química e aumenta o pH da solução. É importante enfatizar que o vidro não resiste a pH elevados, levando à dissolução da rede de sílica que o estrutura. As reações entre a água e o vidro podem ser dividas em dois estágios.
A primeira dessas reações começa quase que imediatamente após a água molhar o vidro. Em termos técnicos, a reação inicial na superfície do vidro é caracterizada por um processo de troca de íons, envolvendo íons de sódio no vidro e íons