Corrosão em artefatos submarinos

760 palavras 4 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CORROSÃO

MECANISMO DE CORROSÃO ANAERÓBICA EM ARTEFATOS ARQUEOLÓGICOS DE FERRO EM AMBIENTES MARINHOS

ALUNOS:
Cintia Castilho
Fabiana Amaral
Hany Carvalho
Raphael Ramos
Thiago Carreiro

PROFESSOR: Nelson Medeiros

ABRIL/2013
Sumário

1- Introdução
Atualmente, a tentativa de remoção de íons cloretos nos artefatos arqueológicos de ferro em ambiente marinhos vem crescendo bastante. A presença do íon cloreto induz problemas sérios, provocando a rápida destruição dos objetos, mesmo quando eles são armazenados em condições climáticas estáveis. Os tratamentos utilizados provaram sua eficiência na maioria dos casos, mas ainda assim, é difícil hoje a ter certeza absoluta de que um objeto não irá apresentar qualquer corrosão novamente após o tratamento. Além disso, estes tratamentos são relativamente longo e alguns levam vários anos para os artefatos de grandes dimensões.
O presente trabalho tem como objetivo caracterizar tão finamente quanto possível o sistema de corrosão de um corpus de gallo- bares romanos corroído em ambiente marinho e propor mecanismos de corrosão com base nos estudos já apresentados tanto em artefatos arqueológicos e aços contemporâneos. Assim, a análise das camadas espessas de ferrugem cobrindo os lingotes de LesSaintesMaries de laMer são apresentados. Foram utilizadas um conjunto de microscópico, espectroscópica e técnicas analíticas, incluindo eletrônica de varredura microscopia de varredura (MEV) com microanálise de raios-X (EDS), micro-Raman espectroscopia (LRS), micro-difração de raios X (lXRD) e Fourier Infravermelho com Transformada de micro-espectroscopia (lFTIR).
2. Materiais e métodos
2.1 Acervos arqueológicos
Os objetos considerados foram os lingotes de Ferro (Figura 01) levantados a partir de dois naufrágios, datados do período galo-romano, imerso a uma profundidade de 11 m, e

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