corrosão do aço
Proteção em perfis de aço
O controle da corrosão deve ser feito através do detalhamento do projeto, da escolha do sistema de proteção adequado ao ambiente onde a estrutura será exposta e da utilização de aços mais resistentes à ação atmosférica. A prevenção nasce na arquitetura, é complementada pelo engenheiro calculista e finalizada pelo fabricante.
A corrosão atmosférica dos aços estruturais é um processo basicamente eletroquímico, no qual o metal reage com o ambiente que o circunda, formando um óxido ou outro composto análogo ao minério com o qual o aço foi produzido.
Desse modo, exige a presença simultânea da água e do oxigênio. Outras substâncias químicas - os poluentes atmosféricos - exercem influência na velocidade de corrosão.
Exemplos comuns são os cloretos, existentes na orla marítima, e o dióxido de enxofre, em regiões industrializadas e grandes cidades, explica o engenheiro Fábio Domingos Pannoni, consultor técnico da Gerdau Açominas e especialista em engenharia de proteção estrutural.
A necessidade de proteção de uma estrutura deve ser avaliada em função do ambiente que a circunda e de seu uso específico. Mas é preciso tomar cuidado com as generalizações.
Uma edificação exposta a um ambiente não poluído requer um sistema de proteção anticorrosiva mínimo. Outra, situada em um pólo industrial poluído e úmido, necessitará de um sistema mais robusto.
Preparo da superfície
O preparo da superfície metálica, que obrigatoriamente antecede a pintura, constitui etapa importantíssima do processo e está diretamente ligado ao bom desempenho do sistema de proteção. Ele é realizado com dois objetivos.
O primeiro é a remoção de todos os materiais que possam impedir o contato direto da tinta com o aço - pós, gorduras, ferrugem, carepa de laminação e resíduos de tintas, entre outros. O segundo é fornecer rugosidade superficial ao substrato, contribuindo para o aumento da aderência da tinta.
Os vários métodos