Corrosão de ligas metálicas
Escola de Engenharia de São Carlos
Departamento de Engenharia de Materiais
Disciplina: Engenharia e Ciências dos Materiais I – SMM0193
Corrosão
Matheus Traldi Santos, 8627914
Wilson Jorge Spinardi Guilger, 860614
1. INTRODUÇÃO
Os fenômenos da deterioração dos materiais
O estudo da deterioração tem importância para a engenharia uma vez que é capaz de danificar as propriedades mecânicas dos materiais e assim gerar perigo. Ela se apresenta em duas possibilidades: corrosão e formação de crosta ou película.
Corrosão: se identifica pela reação de oxidação envolvendo os átomos da liga, dada da seguinte forma geral.
Como exemplo temos a oxidação do ferro () e do alumínio (). Repare que aqui os átomos naturalmente encontrados formando o sólido (ou o composto, não se tratando de ligas) se dissociam em íons livres. Desse fenômeno é que decorre a perda do material (corrosão) onde o sítio alvo é chamado de ânodo.
Formação de crosta ou película: tal fenômeno vem como consequência do anterior, sendo identificado pela reação de redução dada pela seguinte forma padrão.
Tendo em conta tal forma, em ligas percebemos que os íons livres encontrados em solução ganham o número de elétrons suficiente para se aderir ao sólido, criando assim o efeito de superposição de material. O sítio atingido em questão é denominado cátodo.
A pilha eletroquímica.
Na figura 1 temos como exemplo uma pilha Fe – Cu. Esse é um meio claro da mutualidade das equações de oxidação e redução. No caso, o cobre reduz (cátodo) na medida em que ganha elétrons vindos da placa de ferro (por meio de um fio ligante). Os íons livres da solução onde a placa de cobre está submersa adquirem tais elétrons e se acoplam à placa, causando superposição de material. Já no ferro, a perda de elétrons faz os átomos de ferro da liga oxidarem (ânodo), tornando íons livres para a solução causando a corrosão do material. Para uma