Corros O Solicitado

1.0 – Corrosão nos Metais

Corrosão pode ser definida como deterioração de um material, na maioria das vezes metálico, por ação química ou eletroquímica do meio ambiente, sendo associada ou não a esforços mecânicos. As alterações prejudiciais indesejáveis sofridas pelo material, como desgaste, variações químicas ou modificações estruturais são causadas pela interação físico-química entre um material e o seu meio operacional, o que o torna inadequado para uso.
A corrosão geralmente é um processo espontâneo, sendo assim, está constantemente transformando os materiais metálicos de modo que o desempenho e durabilidade dos mesmos deixam de satisfazer os fins a que são destinados. No geral, esse fenômeno assume uma importância transcendental na vida moderna, que não pode destituir dos metais e suas ligas.
Quase sempre, a corrosão metálica (por mecanismo eletroquímico), associa-se à exposição do metal num meio onde existem moléculas de água, simultaneamente com o gás oxigênio ou íons de hidrogênio, num meio condutor.
Ao adotar uma ou mais formas de proteção contra a corrosão dos metais deve-se considerar aspectos técnicos e econômicos. Entre os aspectos técnicos, o meio de exposição é um parâmetro de grande importância. Quanto a este parâmetro, o uso de inibidores de corrosão ou o controle de agentes agressivos (SO2, H+, Cl-) são impraticáveis nos casos em que se deseja proteger um metal da corrosão atmosférica e o mesmo vale para a utilização da proteção catódica, restando nestes casos somente a modificação do metal ou a interposição de barreiras como uma alternativa para proteção contra a corrosão.
A modificação do metal é perfeitamente aplicável em alguns casos, como por exemplo, a utilização do alumínio e suas ligas em componentes como esquadrias, portas e janelas ao invés do aço-carbono. Entretanto, para estruturas de porte mais elevado, nas quais a resistência mecânica é um requisito importante, o alumínio e suas ligas nem sempre podem ser utilizados, sendo os