corrida nuclear
Após o fim da Segunda Guerra Mundial a Europa Ocidental deixou de ser a líder no cenário internacional, e o espaço passou a ser ocupado pelos Estados Unidos (capitalista) e pela União Soviética (socialista), também conhecida como URSS.
A Guerra Fria começou por volta de 1946, e esse período foi caracterizado pela extrema rivalidade política, ideológica, econômica e militar entre os líderes dos blocos capitalista (EUA) e socialista (URSS). Como ambos os países previam um confronto diretos, eles deram início a uma nova corrida armamentistas, mas dessa vez nuclear.
Isto não quer dizer que os armamentos estiveram em segundo plano. Ao contrário, a Guerra Fria incentivou como nunca a pesquisa, e o desenvolvimento de armas. Quase ao mesmo tempo em que um dos dois países lançava um novo armamento, seu adversário logo respondia à altura. Tal prática de constante atualização do arsenal das superpotências assumiu proporções absurdas com o tempo, dando origem a material bélico de uma capacidade de destruição muito maior a qual o planeta Terra poderia suportar. Essa constante "atualização" ficaria conhecida como corrida armamentista.
É considerado como ponto inicial desta competição o lançamento pelos americanos, em 1945, das duas bombas atômicas em solo japonês. Quatro anos depois, em 1949, foi a vez da União Soviética anunciar a conquista da tecnologia nuclear. O poder de destruição constatado pelo terrível armamento desencadeou o pesadelo da chamada "hecatombe nuclear", que passou a assombrar a vida dos habitantes do globo. Acreditava-se que o ataque de um dos lados, num momento qualquer, desencadearia uma guerra que poria fim à vida humana na Terra. Surgiria assim um jogo político-diplomático macabro conhecido como "o equilíbrio do terror", que se transformou num dos elementos principais do jogo de poder