Corrida de cavalos
Neste breve trabalho iremos apresentar um episódio da obra Os Maias que foi publicado em 1888 por Eça de Queirós. Neste episódio está representado as Corridas no Hipódromo/Corridas de cavalos, que se localiza no capitulo X entres as páginas 314 e 317.
Desenvolvimento
O Episódio da Corrida de Cavalos começa com um plano que Carlos traçou para se encontrar com Maria Eduarda Monforte, e é este o motivo que o leva até às ditas corridas de Cavalos, Carlos acaba pois por ficar desiludido pois ela não aparece.
Apesar de não a encontrar Carlos aproveita para “animar” um pouco as corridas, e decide apostar, e é aqui que podemos reparar na forma como Carlos é “seguido”, mas apenas por interesse, Carlos é tratado como uma espécie de rei por ser tão culto, rico, educado, encantador e charmoso, contudo este interesse em Carlos não passe disso mesmo, de interesse no que ele tem e sabe, e é por isso que Carlos é apenas admirado e seguido por interesseiros que querem ser como ele.
As personagens presentes neste episódio são: os Condes Gouvarinho, os Cohen, membros do governo e da administração pública, a D. Ana Cunha, os amigos de Carlos (Craft, Ega, Diogo e etc).
É neste capítulo que também se reflecte a moda importada, o postiço da elite portuguesa e da sociedade em geral.
O hipódromo parecia um arraial, onde o bufete tinha um aspecto sujo, as pessoas não sabiam como se vestir (a falta de coerência entre o traje e ocasião, o que fazia com que alguns dos cavalheiros se sentissem “embaraçados e quase arrependidos do seu chique” e com que as senhoras se apresentassem com “vestidos sérios de missa”) nem comportar, onde as mulheres pareciam estátuas sem vida e onde os homens não tinham grande interesse no evento.
As pessoas agiam de forma desadequada como se confirma com a primeira corrida que acaba numa cena de pancadaria, e a forma com o hipódromo estava decorado é outra “falha” da tentativa de imitar o