Correção fator de potencia
FATOR DE POTÊNCIA
A instalação de capacitores tem sido alvo de muita atenção nas áreas de projeto, manutenção de finanças de empresas interessadas em racionalizar seus equipamentos elétricos.
A correção do fator de potência é um investimento necessário com retorno garantido!
LEGISLAÇÃO ATUAL
Em conformidade com o estabelecido pelo Decreto nº
62.724 de 17 de maio de 1968 e com a nova redação dada pelo Decreto nº 75.887 de junho de 1975, as concessionárias de energia elétrica adotaram, desde então, o fator de potência de 0,85 como referência para limitar o fornecimento de energia reativa.
O Decreto nº 479, de 20 de março de 1992, reiterou a obrigatoriedade de se manter o fator de potência o mais próximo possível da unidade (1,00), tanto pelas concessionárias quanto pelos consumidores, recomendando, ainda, ao Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica (DNAEE) o estabelecimento de um novo limite de referência para o fator de potência indutivo e capacitivo, bem como a forma de avaliação e de critério de faturamento da energia reativa excedente a esse novo limite.
A nova legislação pertinente, estabelecida pelo DNAEE, introduz uma nova forma de abordagem do ajuste pelo baixo fator de potência, com os seguintes aspectos relevantes:
Aumento do limite mínimo do fator de potência de 0,85 para 0,92;
Faturamento de energia reativa capacitiva excedente;
Redução do período de avaliação do fator de potência de mensal para horário, a partir de 1996.
Com isso muda-se o objetivo do faturamento: em vez de ser cobrado um ajuste por baixo fator de potência, como faziam até então, as concessionárias passam a faturar a quantidade de energia ativa que poderia ser transportado no espaço ocupado por esse consumo de reativo. Este é o motivo porque as tarifas aplicadas serem as de demanda e consumo de ativos, inclusive ponta e fora de ponta para os consumidores enquadrados na tarifação