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I
1.1 O “poeta” que o autor destaca como causador de divergência é o cantor Tony Carreira.
1.2 De acordo com o autor da apreciação, não existe acordo entre a “academia” e os admiradores de Tony Carreira. Com efeito, enquanto, a primeira insiste em ignorar esse “poeta”, inúmeros portugueses conhecem os seus “versos” de cor e veneram-no.
1.3 O autor sente-se obrigado a publicar este texto uma vez que, na sua opinião, “Fazia falta um estudo sério sobre a sua obra”, e parece não haver mais ninguém com vontade ou com coragem para o fazer.
2.1 Um dos aspetos que mais se destacam nos textos do cantor é a pobreza lexical (vocabulário), já que ele parece conhecer muitas poucas palavras, pelo que insiste na utilização do adjetivo “lindo” e do nome “vagabundo”. Outro aspeto é o recurso constante a anástrofes para que os versos rimem em –ar. Por último, é notória a insistência do termo do amor e nas suas “idiossincrasias”.
2.2 Esta comparação torna-se pertinente na medida em que permite acentuar as diferenças que os distinguem. Assim, enquanto o poeta, em muitos textos, utiliza propositadamente “um conjunto de vocábulos essenciais”, o vocabulário usado pelo cantor é reduzido em virtude da sua ignorância.
3.1 O autor do artigo recorre a essa expressão de forma irónica, pois, confrontando-se com a dificuldade de caraterizar adequadamente a “poesia” do cantor, escolhe o termo que ele mais usa, como forma de evidenciar a sua falta de vocabulário e de criatividade.
4 Este texto constitui uma apreciação crítica negativa, muito bem desenvolvida, com muito humor, da “poesia” de Tony Carreira.
Efetivamente, o texto está estruturado em introdução, os dois primeiros parágrafos, desenvolvimento, os três parágrafos intermédios, a conclusão, o último parágrafo. Nele, o autor, de forma subjetiva e recorrendo à ironia, apresenta o seu ponto de vista sobre as letras das canções de Carreira, usando predominantemente a terceira pessoa, mas introduzindo