Corretora de seguros
Em 2010, a indústria de seguros vendeu R$ 111 bilhões, sem considerar seguro saúde, 17% a mais do que em 2009, segundo dados da consultoria Siscorp. O seguro automóvel encerrou 2010 com vendas 15% maiores, para R$ 19,9 bilhõe. No entanto, os maiores índices de crescimento estão nos principais segmentos da economia, como a construção civil, que estimula o seguro habitacional com avanço de 22%, para R$ 1,1 bilhão.
As emissões de papéis e IPOs no mercado de capitais tem esitulado a compra do seguro de responsabilidade civil para executivos, nicho que chegou a R$ 750 milhões, evolução de 19%. Já as apólices que garantem o cumprimento dos contratos milionários de financiamento para projetos alavancou as vendas de seguros financeiros, que saltaram 41%, para quase R$ 3 bilhões em vendas. O aquecimento do setor de turismo também ajudou as seguradoras, que estão vendendo muito seguro viagem.
Mas a vida também não é feita só de gastos. Há também o planejamento financeiro para tornar o sonho uma realidade. Em previdência, dados da Fenaprevi apontam crescimento acima de 20% nas contribuições de PGBL, VGBL e planos tradicionais. Somente o VGBL acumulou contribuições de R$ 36,7 bilhões, alta de 22%. Planos tradicionais e PGBL totalizam R$ 9,2 bilhões, avanço de 12%. O segmento de vida e acidentes pessoais foi responsável por prêmios de R$ 15,7 bilhões em 2010, crescimento de 15% em relação a 2009.
Com isso, o consumo médio de seguros, previdência privada e capitalização por habitante no Brasil cresceu 15,63% em 2010, segundo levantamento realizado pelo economista, estatístico, consultor de empresas e acadêmico da Ansp