Correntes positivistas
Uma exame detalhado a bibliografia pertinente á corrente que agora ocupamos revela ,um elenco de traços que conferem ás suas concepções conservadoras do serviço social uma nova roupagem.Trata-se de um rol de elementos que peculiarizam-na em face do passado profissional;uma primeira,e evidentemente decisiva característica relevante desta corrente é a exigência e a valorização enérgicas da elaboração teórica.De fato,todos os seus documentos significativos insistem na necessidade de um esforço sistemático no sentido de produzir(e/ou organizar) conhecimentos para fundar as práticas profissionais.A ênfase recai na interdição do empirismo e do praticalismo ,ressaltando-se como primordial o investimento na cognição.Pra esta corrente é paradigmática a seguinte afirmação: ‘’[...]Se os aspectos epistemológicos e teóricos forem negligenciados em proveito apenas de manipulações técnicas de caráter pragmáticos e terapêutico, a discursão sobre a cientificidade do serviço social talvez se encontre encerrada antes mesmo de iniciada ‘’(CBCISS,1986:126) e observe-se que estas exigência e ênfase são estendidas ao nível da formação,com a preocupação de uma adequada reprodução da categoria profissional. Esta explícita valorização das dimensões teóricas,estranha ao quadro do tradicionalismo profissional,desenvolve-se com uma reiterada crítica aos substratos que o serviço social historicamente recolheu das ciências sociais:estamos defrontados,aqui,com um dos pontos forte desta corrente:a recusa dos padrões teóricos-metodológicos da tradição positivista.
A Crítica á herança positivista,em grande estilo,é uma tônica na literatura profissional da corrente de reatualização do conservadorismo,quer ao positivismo clássico,quer as suas versões mais recentes. ‘’[...] Ao tratar os fatos como coisas,rejeitamos o que é da ordem das significações,das intencionalidades,das finalidades,dos valores,enfim,tudo aquilo que constitui a face interna da