Correntes filosóficas no serviço social
01. O positivismo
O positivismo é uma corrente filosófica que preconiza o entendimento da sociedade humana baseando-se nas leis naturais, foi fundado por Augusto Comte (1798-1857), na primeira metade do século XIX, o positivismo é pautado pelo conceito do “devir”, ou seja, o conceito de vir- a – ser e baseando-se nisso tende a crer insistentemente no progresso.
Dentro do Serviço Social foi o positivismo que, primeiro orientou as propostas brasileiras de trabalho e, diante de uma legitimação do profissional o positivismo proporcionou uma perspectiva de ampliar referenciais técnicos.
02. A Fenomenologia
A Fenomenologia é uma corrente de pensamento que tem como característica o estudo dos fenômenos, porém Husserl considera que a Fenomenologia não é destinada a explicação dos fenômenos, mas sim expressar uma intencionalidade. Nessa teoria a consciência estaria voltada como intencional para a observação do mundo.
No Serviço Social a Fenomenologia tem uma importância voltada para o entendimento do sujeito e suas vivências e coloca como uma meta para o Serviço Social auxiliar o usuário no entendimento do seu próprio “eu” e dos sujeitos no mundo ao seu redor.
Netto (1994: 201 e ss) analisa que, o conceito de Fenomenologia é uma forma de reatualização da questão conservadora que permeava o início da profissionalização do Serviço Social.
03. A Dialética
A dialética é um conceito muito antigo em Filosofia, que pode ser encontrada desde os Pré-Socráticos, significando principalmente o embate de forças contrárias gerando sempre uma síntese e dessa síntese o ciclo recomeça novamente com uma nova tese.
Um dado importante acerca da Dialética do materialismo é que essa concepção considera a matéria como única verdade e nega veementemente pressupostos caros as autoridades religiosas.
No Brasil a teoria marxista que foi utilizada dentro do Serviço Social se caracterizou por uma abordagem reducionista e de uma utilização