Mercantilismo Em meio ao reaquecimento das atividades comerciais e a formação das monarquias nacionais, costumamos observar uma clara associação entre o poder real e as burguesias surgidas desde a Baixa Idade Média. Nesse sentido, costumamos estabelecer que a arrecadação de impostos proveniente das atividades comerciais incentivou os reis a adotarem medidas que ampliassem a quantidade de recursos arrecadados por meio da ampliação do próprio comércio. O conjunto de medidas adotado pelas monarquias absolutistas em prol da ampliação do comércio criou uma série de ações políticas comuns que vieram a designar a prática do mercantilismo. O mercantilismo, sendo um conjunto de costumes político-econômicos, não chegou a se basear ou formar uma definida doutrina econômica. Dessa maneira, as práticas mercantilistas tiveram pontos comuns e algumas particularidades nos diferentes reinos absolutistas da Europa. Entre os traços comuns do mercantilismo, podemos dar uma primeira ênfase à prática do bulionismo. Tal medida, também conhecida como metalismo, consistia na idéia de que um Estado nacional só poderia ser economicamente estável quanto mais acumulasse metais preciosos. O princípio de acumulação de metais preciosos incentivou a intensa prospecção mineradora desde os primeiros anos da colonização na América. Outra forma de se buscar metais preciosos era através do acúmulo de moedas obtidas pela cobrança de taxas e impostos. Esse acúmulo de moedas reivindicava a adoção de um hábito bastante comum entre as nações mercantilistas: o da balança comercial favorável. Para preservar uma balança comercial favorável, uma nação deveria colocar em prática medidas que fizesse com que os recursos obtidos com a exportação de produtos manufaturados e especiarias fossem superiores a quantidade de divisas destinadas à obtenção de produtos importados. Sob tal aspecto, os Estados Nacionais incentivaram a ampliação de suas manufaturas e aumento de suas taxas alfandegárias com o